e ai? faltam poucos dias para o ato litúrgico nacional de exercício da cidadania quando escolhemos quem não conhecemos para fazer o que não sabemos em nosso nome mas nunca nos favorecendo...
e tome campanha do voto válido na mídia em geral, propagandas didáticas que ensinam o exercício do voto para que não haja a menor possibilidade de um erro que inutilize o esforço nacional para validar as eleições, dando-lhe a legitimidade de uma massa inculta e abrutalhada que se deixa manipular facilmente.
tentam nos convencer de que temos que escolher alguém para fazer o papel de chefe, embora não reconheçamos nos que se apresentam qualidades para tal.
sou a favor de uma outra opção que é tão expressão da vontade popular como qualquer outra escolha dita válida por esta mídia prostituida e bitolada. o VOTO em BRANCO, o VOTO NULO - a escolha da autogestão, quando não mais reconhecemos como legítima essa estrutura que nos oprime e manifestamos nosso repúdio a ela.

ASSISTA QUE VALE A PENA...

depois de um longo periodo estOu de volta. o trabalho, a vida, a desorganização. tudo são desculpas. MAS O IMPORTANTE É QUE VOLTEI. E com muitas mercadorias para por nas prateleiras.
andei vendo alguns filmes interessantes. um que recomendo é o "boa noite e boa sorte" do ex-plantão médico e ex-pior batman de todos os tempos no cinema, george clooney. realmente esse senhor está de vez engajando-se no cinema denúncia política. gênero que os norte-americanos tem pouca tradição, ao contrário do Brasil, que com todo amordaçamento que sofreu conseguiu sobreviver (?) apesar da globalização que sofreu em parte de sua produção.
mas voltando a Clooney, ele atua e dirige essa produção que conta a história de uma equipe de jornalistas que não se intimida e desafia o poder do senador mccarthy em plena caça às bruxas, nos anos 50. Em uma série de reportagens o programa Good NIght and good luck que ia ao ar na rede CBS, expôs as táticas e mentiras do senador de wisconsin na sua cruzada anti-comunista . impecável a recriação dos primórdios do tele-jornalismo, com todos os detalhes. até mesmo os cigarros que eram consumidos no ar em abundância. Já se praticava o merchandising naquela época. George Clooney, muito bem e sem cmprometer no papel do produtor do programa, Fred Friendly, está seguindo o mesmo caminhho de Clint Eastwood. De ex-ator canastrão a diretor de mão cheia e grande sensibilidade. "o tempo cura tudo" se não curar, mata.